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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Notícias de julho de 2011

Cochabamba, agosto de 2011.

 
Olá, amados companheiros de ministério.

 
É por isso que eu vou passando pela prova, dando glória...”. Graças a Deus, estamos em processo de evolução aqui na Bolívia!



Comunicação

Agora, estamos entendendo melhor o povo, apesar dos vícios de linguagem das pessoas e das diferenças no falar de cada região. Como no Brasil, cada região tem o seu sotaque. Aqui, uma pessoa que vive no campo tem vícios de linguagem totalmente diferentes dos de uma pessoa que vive na cidade, que tem suas gírias e colocações verbais um tanto desreguladas.



O importante é que estamos nos fazendo entender! As pessoas já compreendem com facilidade o que dizemos. Apesar do nosso portunhol, conseguimos dizer algumas palavras com clareza. Quanto ao quéchua, ainda estamos estagnados. Há muitos vocábulos diferentes, e, até o momento, não conseguimos captar e nem compreender esse idioma.


 
Adaptação

Graças a Deus, o nosso sistema respiratório já está bem acostumado ao local. Já não sentimos falta de ar em função da altitude, e resfriados são menos frequentes. O frio é cruel, mas já estamos tirando-o de letra, tanto que fomos passear em um monte chamado Tunari em período de nevada! Foi uma experiência muito congelada e congeladora! Caminhamos pela neve e deslizamos no gelo. Estava muito frio, mas foi especial e lindo ver as montanhas branquinhas de neve!





Tiataco

A cada fim de semana, vemos Deus agir nessa cidade. Os jovens estão envolvidos nas programações e estão felizes por realizar as atividades da igreja. Temos falado mais com os moradores, que estão menos desconfiados e estão se achegando mais.


Já nos cultos de domingo, não avançamos muito... Está sendo bem difícil trabalhar com os membros antigos e trazer novos membros... Ainda estamos só no projeto. Temos nos esforçado, fazendo visitas todos os domingos à tarde, mas o coração do povo ainda está fechado. Quando chegamos às casas, as pessoas nos recebem, fazem pedidos de oração e dizem que vão participar do culto, mas, assim que saímos, as pessoas fecham a porta e nada de aparecer na igreja.







Adolescentes

Fizemos um acampadentro em Tiataco com os adolescentes de Cochabamba. O tema foi: Fazendo a diferença nesta geração. Eles retornaram para casa marcados pelo agir de Deus. Foi muito bom! Algo que mais marcou esse acampadentro foi o dia que saímos para fazer evangelismo nas ruas, batendo de porta em porta para falar de Jesus.



Ismael, um dos adolescentes, parou uma senhora que estava passando e começou a falar sobre Jesus para ela. Muito sem jeito e com bastante vergonha (geralmente, o boliviano é muito tímido), ele a convidou para o culto da noite. Quando terminou de conversar com a senhora, ele ficou todo empolgado e quis falar com todos que passavam por ele. Perguntamos se ele tinha gostado da experiência, e ele nos disse: “Sim, temos que fazer isso mais vezes” É muito bom falar de Jesus!”. Foi muito gratificante ver que os adolescentes estão aprendendo a importância de falar de Jesus.



Visto de permanência

Demos entrada ao pedido de visto de permanência pelo acordo MERCOSUL. Já entregamos todos os documentos necessários e, agora, estamos aguardando uma resposta de La Paz quanto ao carnê de identidade que nos permitirá viver na Bolívia por dois anos.



Sustento

Graças a Deus, não nos falta nada! Ele tem suprido todas as nossas necessidades. Ainda precisamos comprar algumas coisas para a nossa casa, como mesa, cadeiras, sofá e cortinas, mas já temos os itens principais. Temos onde nos deitarmos, onde guardarmos os nossos alimentos e onde cozinharmos. Esperando no Senhor para conseguir o restante dos móveis.


Momento

Estamos passando por um momento difícil no nosso primeiro campo missionário, mas damos glória a Deus pelas provas que nos adestram. Saímos da fase turística, na qual tudo é novidade, tudo é engraçado, tudo é agradável. Passamos para uma fase na qual alguns costumes do povo nos incomodam, a comida não é tão atrativa, sentimos falta dos amigos e familiares e desejamos tudo que estamos acostumados a fazer na nossa terra.



É o momento em que descobrimos que o vaso (nós) não está bom, e o oleiro começa a amassar o barro, deixando-o disforme e reiniciando o processo de formação. Com tudo isso, estamos felizes por saber que o nosso Pai está moldando-nos, forjando-nos e nos ensinando a depender da Sua graça.



A cada dificuldade, nós nos motivamos a levar o Reino de Deus a todas as nações. O inimigo pode até tentar, mas nunca vai nos calar! Para isso, dependemos das orações dos amados parceiros. Que Deus continue a fortalecer a nossa caminhada e a dirigir o nosso coração!



Com carinho,


 
Missionários Vera e Ricardo

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